O que é para ser dito tem de o ser, e doa a quem doer...
Letras com inspiração em vivências do quotidiano e escritas em linguagem tribal citadina...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Estamos de volta...

Estamos de volta, e é para dizer aqui algumas verdades...
Estou de volta mas na volta continuam as mesmas barbaridades...
Ele é postais, cromos, palhaços de todo o género e feitio...
Mas a luta continua ainda que o cheiro seja o mesmo, o do bafio...
Não me interessa, o meu pessoal a isso não liga nada...
A parvoíce na sociedade vai desde o estranho até à malta mais chegada...
E desde há muito tempo que a coisa é sempre assim...
Não adianta protestar, apenas e só fazer chinfrim...
E para isso cá estamos nós aqui no Chupa-me Os Pistons...
Reivindicamos, criticamos e fazemos ver em vários tons...
Que nesta vida por vezes existem escolhas bastante erradas...
Mas por mais que se apontem defeitos as pessoas continuam determinadas...
Determinadas em errar, falhar e talvez mesmo em a sua cabeça perder...
Perdoem-me mas a vontade é de cada vez mais mandar foder...
Ele é só corja em tudo e em todo e qualquer lugar...
Para onde quer que vá com estes "mete nojo" tens de levar...
Instituições, balcões, departamentos ou repartições...
Parasitas é o que não falta, está cada vez mais tudo cheio de cabrões...
Vivo numa cidade em que não podia haver melhores exemplos...
Na chefia do Município é de bandidos a jumentos...
Ainda não cheguei a perceber como é que lá foram parar...
Mas e democracia tem por vezes destas cenas de pasmar...
Mas deixemos este tema para mais tarde, outra conversa...
Porque falar de certa corja não é o que mais me interessa...
Existem assuntos que merecem neste momento bem mais destaque...
Ele é pobreza, desemprego, solidão e até o Iraque...
Faz tudo parte do nosso panorama Mundial...
Dizem que a culpa é do Sócrates da situação actual em Portugal...
Mas se fizermos bem as contas isto já vem de longe afinal...
Português tem a visão curta, é uma das nossas características...
Mas pelo menos não nos refugiamos em soluções balísticas...
Somos o Zé Povinho igual aos tempos do Salazar...
Por mais fome que houvesse era sorrir, rezar e calar...
Deus, Pátria e Família era o lema dos tempos de então...
Andava tudo na altura ao toque de caixa de um cabrão...
Mas se perguntarem bem ainda há gente que aprovava...
E dizem que nos dias de hoje com ele, a malta andaria mais atinada...
Nada de pretos com pistolas, seguranças e mortes desnecessárias...
Se não se puser um travão as nossas vidas tornam-se precárias...
Não há respeito pelo próximo, nada de civismo na estrada...
Continuamos a morrer e nos hospitais todos partidos a dar entrada...
Felizmente por aqui o sossego ainda é o que reina...
A nossa cidade é pequena e a maior ameaça só nos queima...
Queima-nos os neurónios de na cabeça tanta volta dar...
A tentar perceber como é que o poder a criminosos foram entregar...
Parece dramático e até talvez um pouco exagerado...
Mas quem não paga e até rouba é assim que tem de ser rotulado...
Portanto meus amigos e com mais um dia a chegar ao fim...
Aguardem notícia minhas para continuar sempre assim...
Porque as verdades boas e más são mesmo para ser ditas...
E nelas flutuam parvos, fanfarrões, filhos da puta e parasitas...