O que é para ser dito tem de o ser, e doa a quem doer...
Letras com inspiração em vivências do quotidiano e escritas em linguagem tribal citadina...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

De (mente)...

Gosto de uma ideia, mas de uma ideia diferente,
Daquela que não atrofia, mas que expande a mente...
Tenho o gosto de poeta, exprimo aquilo que sinto,
Pois quando não escrevo, sou dado como extinto...
Das palavras faço vida, uso-as com um propósito,
Não faço do vocabulário apenas um mero depósito...
Uma arma poderosa, assim considero a escrita,
Seja simples ou complexa, informal ou erudita...
Não é fácil por vezes, retratar acontecimentos,
Escolher bem as palavras para ilustrar os momentos...
Mas o difícil torna-se fácil e o pesado leve,
E na fusão do pensamento surge uma ideia breve...
Como peixe na água, pássaro ao sabor do vento,
Na escrita persisto, como um forte sentimento...
Apuro culpas, responsabilidades e as maiores falhas,
Feito com sublimidade, simples escolha de palavras...
Quero mudar o Mundo, quero marcar a diferença,
Sou absorvido na literatura, como moribundo pela doença...
A energia que me invade é difícil de explicar,
E as forças que me impelem, incapaz de contrariar...
Mergulho num certo estado, numa outra dimensão,
Onde sou mestre e senhor, onde impera a minha razão...
Liberto-me desta vida, como cabeça do busto,
Onde todos querem vencer, não importa a que custo...
Semelhantes que se pisam, sem olhar a consequências,
Fazem-me lembrar vampiros, a sugar suas essências...
Sociedade envenenada, a caminho do declínio,
A desvanecer sufocada no seu próprio fascínio...
Então quebro as amarras que à realidade me ligam,
Mas não quero de forma alguma, que outros me sigam...
Porque a área onde resido é muito parca em espaço,
E se outros o ambicionam, tornam-no ainda mais escasso...
Não sobreviveríamos, questão de incompatibilidade,
Do confronto de ideias à clandestinidade...
Sei que não sou único, muito menos especial,
Sou apenas uma visão diferente, mais perto da ideal...
Dos dias que nos restam tenho vontade deliberada,
De extinguir injustiças, na sociedade quero a ferida sarada...
Vou lutando como posso, pequenos gestos dia-a-dia,
Certo que a energia doada, foi aquela que podia...
A batalha vai a meio, mas a guerra não tem fim,
Tento apenas acrescentar, mais uma flor ao jardim...
E vou vendo este Mundo, sempre com inconformidade,
Sempre saudoso de um outro, do qual sinto sempre saudade!
E a vida é tão curta, para encontrarmos o caminho,
Por isso ficamos neste, é nossa sina, nosso destino...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ideias... muitas... tempo... nenhum!

Ideias tenho muitas, não param de aparecer,
O problema é o tempo que não tenho para escrever...
Mas deixo aqui algo dito, para os mais preocupados,
Não, não perdi o jeito, podem ficar descansados...
Prometo voltar em breve, até lá minhas desculpas,
Há tanto para dizer, que envolve tantas lutas...
Portanto aos mais atentos, assíduos e seguidores,
Aqui fica um cheirinho, para lhes aliviar ardores...

até já...