O que é para ser dito tem de o ser, e doa a quem doer...
Letras com inspiração em vivências do quotidiano e escritas em linguagem tribal citadina...

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom Ano!

Mais um ano que passa, mais algumas páginas da nossa vida foram viradas. Umas mais agradáveis de vislumbrar, outras mais importantes para reflectir e melhorar e, quem sabe, inovar!
No entanto, nesta sede de percorrer avidamente o caminho a que chamamos vida, por vezes esquecemos pormenores que de tão triviais, pensamos não terem importância alguma mas, no en
tanto, é bom não esquecer que o que para nós por vezes é insignificante, pode de facto representar imenso para os outros!
Que o ano que está a chegar seja repleto de coisas boas e, mais ainda, de muitos pormenores! Não nos deixemos cegar pelo egoísmo egocêntrico que cada vez mais faz parte do nosso quotidiano. Afinal, todos nós fazemos parte dos outros e, nos outros, está cada um de nós!...

Bom Ano!


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Liberdade?

Liberdade, mas sempre com consistência,
Por vezes é confundida com pura irreverência...
Sempre as mesmas acusações, todas sem sentido,
Ao longo dos anos já te queimam o ouvido...
Cabelo comprido, piercings ou uma simples tatuagem,
São símbolos negativos e nunca de coragem...
Descriminados por uma sociedade (in)diferente,
Onde a abertura está fechada nas mentes de toda a gente...
Além disso a cor, que todos dizem estar ultrapassada,
mas no fundo é desculpa para ocultar uma fachada...
Porque no fundo o olhar não é igual,
A escuridão perturba o raciocínio normal...
E então, que raio fazemos para mudar?
Ao tempo que isto se arrasta é fácil de lembrar...
Acabar com estas atitudes é o caminho a seguir,
Porque se para uns é dor, para outros é só sorrir...
Para muitos é demasiado fácil acusar,
Sem pensar no que se diz ou no que se vai causar...
A batalha pela igualdade está longe do fim,
Mas cada passo para a mudança é sempre feito assim...
Não é de um dia para o outro que muda a mentalidade,
Porque não é boa acção ou obra de caridade...
É assunto muito sério, doença de uma sociedade,
E como tal tem de ser tratada com toda a seriedade...
Mas chamemos as coisas pelo seu nome,
O preconceito é mais grave do que a própria fome...
E para ele não existe tratamento documentado,
Há apenas bom senso que tem de ser implementado...
A luta será dura e é contra o mais otário,
Mas nesta campanha gosto, de ser mandatário...
Juntemos então forças, todos não somos demais,
Nesta guerra sem fronteiras de atitudes banais...
Porque o meu brinco é a minha liberdade,
Ostentá-lo é vitória que conquista igualdade...
Pois represento uma classe que merece respeito,
E diferente sou igual mas despido de preconceito!